sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Os pássaros negros de asa laranja

A caminho da biblioteca invadiu-se-me uma felicidade quase incontrolável, explosiva, não fosse eu um moço recatado e respeitoso dos preceitos que estabelecem as fronteiras entre a sanidade e a loucura. Os agentes responsáveis? Esta canção da Marisa Monte e a beleza dos sons juspostos com as palavras. E nem precisei de ter Deus como um império para não me sentir sozinho no mundo. Mas acredito que as flores que eu oferto/ofertei nunca morrerão. Um ramo de uma árvore que se estendia por cima de mim caiu sem me atingir. E agora sei de onde vêm os anjos. O último acorde da música senti-o no pousar de pássaros negros com asas laranja.
O vídeo não é o melhor, mas o momento foi: