Amy Winehouse - "Love is a Losing Game."
Sim, é foleiro pôr um vídeo da Amy Winehouse num blogue (é?). Mas a verdade é que esta canção toca-me tanto, que fico a pensar se serei a voz que ela canta ou, inversamente, a voz que existe do outro lado e que, concludentemente, torna estas coisas do 'amor' (qual dos quatro amores da Grécia antiga será aquele a que me refiro/se refere a música?) numa espécie de parede irrevogável, um jogo perdido, uma completa e, por vezes, desesperante falta/perda de fé em tudo o que isso um dia significou para mim. Já perdi três mãos à conta do 'amor'. E era tudo muito bonito até me aperceber que tudo, exactamente tudo, apodrece e morre. Alguém me pode explicar a razão pela qual continuar a procurar esse sentimento inocente se isso nunca basta e nunca satisfaz e, reforço, acaba, termina, foge, desfaz-se, perde-se, afoga-se, arde até às cinzas de tanto arder, queima por ser chama e sucumbir às leis que fazem a cera derreter? E porque digo eu estas coisas com vinte e três anos? Porquê? Por que razão tenho eu uma espécie de muro intransponível, porque sinto eu modorra e indolência ao pensar no 'amor', e uma profunda alegria/apatia (podem estas duas palavras ir juntas com uma barra entre elas?) em simplesmente recusar aquilo a que chamam 'amar'?