Aqui está a petição contra o acordo ortográfico da língua portuguesa. Não é coerente nem sensato. E é injusto.
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Se tentarmos mudar, O barulho da cidade engole-nos. Ouçamos o grito gentil do piano Numa noite em que todos os rostos sejam de festa. Mesmo antes do fim do mundo, um estrondo. Mesmo antes do fim, uma música. No dia em que o mundo for embora.
2 comentários:
Permite-me discordar profundamente:)
pharmacia, lyrio, orthographia, phleugma, diccionario, caravella, estylo e prompto. assim se escrevia até 1911. ninguém morreu por entrarem as novas regras que estão ainda hoje em vigor e que achamos naturais. o mesmo acontecerá daqui para a frente. a questão não é ortográfica, mas histórica e política. Portugal não vive bem com a perda do império. trata-se do eterno complexo português. o Brasil não é uma colónia portuguesa, é um país independente, por sinal uma potência bem maior que Portugal. Falam português, tal como nós, vestígio do passado. há diferenças, sim. como em outras línguas de países colonizadores. color ou colour, cada um, sendo americano ou britânico, escreve a sua forma. Gêmeo, gémeo, cada um, brasileiro ou português, escreve a sua forma. Em adoção, ator ou perceção é retirar letras que não se dizem. Qual é a crise? Sim, as letras são restos do latim, e quê? Então farmácia nunca devia ter deixado de ser pharmacia. Sim, pode alterar o som. e quê? as línguas não são estáticas, mau era se estagnassem. como se desenvolvem os sons dessas palavras daqui para a frente? veremos, se calhar é maneira de se abrir o português europeu falado, mais fechado também é impossível. de qualquer forma já não é coisa para o nosso tempo. e sim, é uma colagem ao Brasil, porque se trata SÓ do país que fala o português mais falado, aprendido e conhecido por esse mundo fora. resta a Portugal decidir se quer manter o estatuto de 6ª língua mais falada do mundo ou se quer uma língua falada só por 10 milhões. a mim é-me indiferente que tenhamos uma língua de 10 milhões, passamos a ser exóticos! aos opositores do acordo é que não deve ser indiferente, já que, sem dúvida, é a questão do orgulho histórico que está na base dessa posição. ou não? ;)
Eu discordo completamente do que disseste. Mas viva as diferenças!
:)
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