Partiria pelas 14.30.
Estava nervoso porque era suposto
estar nervoso em situações assim.
A caminho do aeroporto, sentia um fogo
na garganta e no estômago,
um fogo que me ardia gelidamente em contacto com o
ar condicionado do carro
dos meus pais. No entanto,
deixei-me estar conduzindo, só para não ter
saudades
disso tão cedo.
Os meus pais
discutiam com
o meu irmão, e
o meu primo, que viera porque gostava muito de aeroportos,
permanecia calado,
provavelmente feliz com a expectativa de
rever os aviões a partir e a aterrar.
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